O crescente interesse pelos aterros sanitários como fonte de investimentos em biogás e biometano reflete uma transformação no setor energético, impulsionada pela Lei do Combustível do Futuro. Essa legislação estabelece a inclusão progressiva de biometano no gás natural, começando com 1% em 2026 e chegando a 10% nos próximos anos. Essa medida cria um mercado cativo para o gás renovável e fomenta a substituição de combustíveis fósseis por alternativas mais sustentáveis.
Impactos ambientais positivos
O biogás, gerado pela decomposição de resíduos orgânicos nos aterros sanitários, e o biometano, sua versão purificada, representam avanços significativos para o meio ambiente:
- Redução de emissões de gases de efeito estufa: Capturar e converter o metano dos aterros em biometano evita sua liberação direta na atmosfera, mitigando o impacto ambiental.
- Aproveitamento de resíduos como recursos: O lixo deixa de ser um passivo ambiental e se torna uma fonte valiosa de energia.
- Menor dependência de combustíveis fósseis: O uso de biometano reduz a extração de recursos não renováveis, contribuindo para uma matriz energética mais limpa.
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Desafios regulatórios e tecnológicos
Apesar do potencial promissor, o setor enfrenta desafios:
- Infraestrutura: É necessário investimento em tecnologias para coleta, purificação e distribuição do biogás e biometano.
- Regulação e certificação: O mercado demanda normas claras e sistemas de rastreabilidade para garantir a qualidade e a sustentabilidade do gás renovável.
- Viabilidade econômica: Incentivos fiscais e mecanismos de financiamento são essenciais para atrair investidores e viabilizar projetos.
Oportunidades para o futuro
A Transresind está atenta a essas transformações e entende o papel estratégico da gestão adequada de resíduos para promover soluções inovadoras e sustentáveis. Apostar no biogás e biometano é um movimento ambiental e também uma oportunidade econômica que transforma o setor de resíduos em protagonista da transição energética no Brasil.
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